25 de junho de 2009

Cansada de aqui estar deitada sem poder mexer o pé. Devia estar na faculdade tenho um trabalho para acabar até 3ª feira. Tenho outro exame 3ª feira. Preciso de voltar para as Caldas 4ªfeira. E deparo-me com este entorse. Estive 3 dias no CENCAL, Caldas da Raínha, a fazer os moldes para um projecto de Cerâmica (exposição 'Mercado da Fruta'). Ontem, último dia, lá tropecei num buraco no meio da relva, ficando imediatamente imobilizada. Éramos 3 pessoas e preparávamo-nos para voltar para casa, portanto não tive outra hipótese senão entregar as chaves do meu carro a única dessas duas pessoas com carta, esquecer que nunca vi essa pessoa a conduzir na vida, agradecer pelo favor e esperar que o carro parasse à beira da estrada mais próxima. Obrigatoriamente tive que superar esse desconforto que é alguem estar a conduzir o meu carro.
Além disto, sempre acreditei na possibilidade dos acidentes serem causados pelo próprio sentimento de culpa. Curiosa e coincidentemente, há uns dias perguntei-me se chegaria a ter algum acidente (inclusivé nesses dias andei a ter mais cuidado com ferramentas perigosas e zonas escorregadias) derivado deste sentimento de culpa que por vezes faz sentido, por outras vezes não. Culpada do quê? Talvez de não ter apoiado algumas pessoas como se calhar preferia o ter feito. Ao mesmo tempo não sei o que fiz nesse tempo mas penso que precisava que fosse assim. Então não tenho culpa? Eu sei que não tenho culpa pois ela não existe nem tem lógica. Mas... as vezes sinto-me mal! Mas não sou capaz de ser mais do que aquilo que sou hoje, quero dizer até a bonsai acabou por morrer. Enfim, culpada ou não, com o pé com gelo ou sem gelo, não deixo de achar piada ao facto de ter tido este acidente quando já me tinha questionado acerca de um acidente, já que me tenho sentido culpada seja lá do que for.

Sem comentários: