27 de fevereiro de 2009

Há quem me diga que vivo numa Utopia. Há quem me faça mil perguntas em tom de autoridade, me critique até se cansar, pensando que tem esse direito e razão. Há quem solte pequenas gargalhadas, há quem se ria da minha verdade.
Para essas pessoas, não faz sentido eu questionar a sua verdade. Não posso, pois estaria a questionar 'uma verdade absoluta' que é a vida em sociedade neste planeta.
Mesmo assim não deixo de responder às perguntas. Penso que já agora, poderiam aproveitar o facto de fazer essas perguntas, questionando as respostas. Mas é como se estivessem a assistir a um filme de ficção. Puro entretenimento. Porque não aceitam as pessoas o facto que HÁ uma resposta que andam à procura? Já era bom. Porque ficam as pessoas ofendidíssimas se eu lhes disser que considero o futebol um micróbio que anda aqui a dividir pessoas em nome da 'competição' pelo dinheiro? Será que é saudável um indivíduo ganhar por mês aquilo que alimentaria uma terra (que, já agora, morre à fome) ? Será normal esse indivíduo não se sentir mal com essa situação? Nao, não percebo. É que não percebo mesmo e não tolero cá conversas em que argumentam que do mesmo modo que eu ligo a tudo o que tem algo a ensinar-me, outros sentem é o futebol. O futebol. Ai aninhas segura-te. Entendo que essa seja a verdade dessas pessoas, até entendo que seja tão válida quanto a minha. Agora não entendo que eu tenha que ser capaz de compreender essas realidades, e no entanto essas pessoas põem-me entre a espada e a parede fazendo perguntas limitadas, direccionadas para respostas limitadas, em que encontram modo de provar a sua razão e de rebaixar o meu modo de estar.
É sempre do mesmo modo que acaba a conversa: "Não me interessa o que pensas, desde que faças bem aos outros."
Quem me dera ter o dom da palavra....